11 de maio de 2018

Resenha: A menina que roubava livros




Sinopse: Ao perceber que a pequena Liesel Meminger, uma ladra de livros, lhe escapa, a Morte afeiçoa-se à menina e rastreia suas pegadas de 1939 a 1943. A mãe comunista, perseguida pelo nazismo, envia Liesel e o irmão para o subúrbio pobre de uma cidade alemã, onde um casal se dispõe a adotá-los por dinheiro. O único vínculo com a família é esta obra, que ela ainda não sabe ler. Assombrada por pesadelos, ela compensa o medo e a solidão das noites com a conivência do pai adotivo, um pintor de parede bonachão que lhe dá lições de leitura. Alfabetizada sob vistas grossas da madrasta, Liesel canaliza urgências para a literatura.  A vida ao redor é a pseudo-realidade criada em torno do culto a Hitler na Segunda Guerra. Ela assiste à eufórica celebração do aniversário do Führer pela vizinhança. Teme a dona da loja da esquina, colaboradora do Terceiro Reich. Faz amizade com um garoto obrigado a integrar a Juventude Hitlerista.












Breves comentários:  Já li três vezes A menina que roubava livros de tão especial que foi pra mim. Me apaixonei pela história de primeira, é o meu livro favorito. E ele conta a história de Liesel Meminger, uma criança alemã de nove anos. Ela faz uma viagem de trem, com os lábios rachados de tão frio, com a mãe dela e o irmão, indo pra cidade de Molching. Para serem acolhidos por outra família. 

A história se passa na Segunda Guerra Mundial. E o governo tinha intuito de afastar as crianças de comunistas. Nessa viagem, o irmão da Liesel, morre. Foi um acontecimento marcante na vida dela. Depois da morte do irmãozinho, houve o enterro, numa cidadezinha perto de onde estavam indo, com a presença de dois coveiros.

Um deles deixa um livro cair no chão e é o primeiro que Liesel rouba. Essa história é bem diferente do que estamos acostumados a ler, pois quem narra é a Morte, o que deixa o livro muito mais interessante. E sempre que ela busca alguém, ela descreve a cor do céu, o que eu acho bacana. O livro é emocionante, com episódios marcantes e simples. Um livro realmente bom de ler, cheio de informações e uma visão mais profunda de uma história tocante, recomendo a leitura dele, principalmente quem deseja ter a visão mais "humana" da guerra. Dou cinco estrelas para esse livro.



Escrita: O modo como Markus Zusak usa as palavras é tão bonito e leve, que muitas vezes torna-se poético.



Autor: Zusak nasceu na Austrália. Sua mãe, Lisa, é Alemã, e seu pai, Helmut, é Austríaco. Eles mudaram-se para a Austrália no final de 1950. Markus é o mais novo de 4 irmãos, duas meninas e um menino. Zusak é o autor de cinco livros. The Underdog (O Azarão em português), seu primeiro livro, levou sete anos para ser publicado. O mensageiro, publicado em 2002, venceu o prêmio de livro do ano no CBC.


Em 2005, A menina que roubava livros foi lançado e atualmente, já foi traduzido em mais de 40 idiomas. Também recebeu prêmios na Austrália e pelo mundo. A menina que roubava livros se manteve em primeiro lugar de vendas no site da Amazon, na lista dos mais vendidos do The New York Times, e também em países como o Brasil, Irlanda e Taiwan. Ficou entre os 5 mais vendidos no Reino Unido, Israel, Espanha e Coreia do Sul. O livro foi adaptado para o cinema. Markus cresceu ouvindo histórias a respeito da Alemanha Nazista, sobre o bombardeio de Munique e sobre judeus marchando pela pequena cidade alemã de sua mãe. Ele sempre soube que essa era uma história que ele queria contar.


Onde comprar?   Preço?   Em torno de 49,90.




Título: A menina que roubava livros
Autor: Markus Zusak
Editora: Intrínseca
Edição: 1
Ano: 2007
Idioma: Português
Especificações: Brochura | 480 páginas
ISBN: 978-85-9807-817-5
Peso: 640g
Dimensões: 230mm x 160mm

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